São as mulheres as principais trabalhadoras do cuidado remunerado e não remunerado, uma responsabilidade que impacta a vida delas dentro e fora de casa.
Mulheres dedicam 4h25 por dia ao cuidado não remunerado. Já os homens 1h23.
(ActionAid, 2021)
As mulheres são responsáveis por 3/4 do trabalho do cuidado não remunerado.
(OXFAM, 2021)
Mais de 2,5 milhões de mulheres não trabalharam para cuidar de parentes ou das tarefas domésticas.
(IBGE, 2023)
As mulheres negras equivalem a 45% das pessoas que atuam em serviço de cuidados. As mulheres brancas são 31%; e os homens, sejam brancos ou negros, equivalem a 24%.
(MDS/SNCF, 2023)
As mulheres são 92% das pessoas ocupadas no trabalho doméstico no Brasil, das quais 65% são negras.
(Pnad Contínua, 2022)
Mulheres empreendem por motivos diferentes dos homens, majoritariamente em setores vistos como tipicamente femininos, sem receber o mesmo apoio de familiares e sem ter seus negócios levados tão a sério. Estão sobrecarregadas, se não doentes, com as responsabilidades do cuidado definindo desde suas necessidades, até suas oportunidades.
Acreditam que o trabalho doméstico afeta o desempenho de seus negócios.
Das empreendedoras já foram diagnosticadas com algum transtorno mental
Empreendem para conciliar trabalho e maternidade
Acreditam que sua saúde mental afeta o desempenho de seus negócios
Se sentem cansadas com frequência ou exaustas conciliando trabalhos
Acreditam que não são tão levadas a sério quanto os homens
É o valor que seria adicionado anualmente à economia global se o cuidado não remunerado fosse remunerado
(OXFAM, 2021)
É o gasto anual nos Estados Unidos com o cuidado da casa e das pessoas
(INVEST IN CARE, 2023)
É o valor do trabalho do cuidado no Brasil, sendo que o trabalho invisível feminino equivale a 8,5% do PIB
(FGV Ibre, 2023)